A movimentação para a terceira edição do Festival Gastronômico Internacional Pontal de Maceió, em Fortim, entre os dias 5 e 9 de setembro, está ultrapassando fronteiras. De Minas Gerais à França, passando por Alagoas até chegar no Ceará, o evento traz ao público a mistura de sabores com diversidade cultural, oportunidade de negócios e aumento do turismo.
Muito mais que um festival, o momento é de integração entre comunidade e empresários, turistas e convidados. Serão 10 chefs nacionais e internacionais, muitos condecorados com estrela Michelin, que estarão disponíveis ao público em cursos, conversas e degustação.
Haverá uma programação cultural gratuita com diferentes artistas na Arena Gastronômica, montada na praça do Pontal de Maceió, onde comerciantes da região estarão comercializando seus produtos. “Nossa expectativa é fazer da cidade uma vitrine do nordeste brasileiro para o mundo da gastronomia.
O festival é uma possibilidade de mostrar nossos sabores, a beleza do Ceará, do Brasil, aos olhos do mundo da culinária. São profissionais da gastronomia de diferentes partes do Brasil e do mundo, que estarão de forma acessível apresentando pratos à comunidade, aos turistas e aos empresários.
Por outro lado, mostramos nossos temperos, nossos peixes, nosso calor com belíssimas paisagens”, afirma o idealizador do evento, chef de cozinha francês com estrela Michelin, Emmanuel Ruz.
O Festival Gastronômico vem crescendo a cada edição em opções de entretenimento, maior público e experiência dos participantes. Além disso, a visibilidade econômica da região no Estado está ganhando espaço.
“A cada ano, o evento está abrindo novas oportunidades para patrocinadores. Possibilidades de novos recursos, gestão cultural, parcerias que potencializam o turismo, valorizam a agricultura, a economia e as pessoas de Fortim”, explica Ana Paula Santos, proprietária da da AnaMar Artes, uma das parceiras do Festival.
Erick Jacquin, representante da cozinha Franco Brasileira e jurado do programa MasterChef Brasil também estará presente no evento junto com Simone Bert – chef do restaurante peruano premiado Wanchako, em Maceió, Rafael Pires – representante da gastronomia de Tiradentes, chef do restaurante Mia, Bernard Twardy – chef do Beach Park Fortaleza, Flávio Trombino – chef e proprietário do Xapuri, em Belo Horizonte, Frédéric Jaunault – chef que atua em várias empresas mundo, Nathan Melo – chef do restaurante Dupin em Paris, Ivo Faria – representante do patrimônio culinário Mineiro, o chef francês Xavier Malandran – proprietário do restaurante Lougolin em Grasse e, claro, o chef Emmanuel Ruz – estrela Michelin e consultor de hotéis de luxo do Ceará.
Todos eles estarão oferecendo degustação de culinária interativa na praça a partir das 20h na Arena Gastronômica. Cada dia, uma programação com chefs diferentes. Na mesma arena, mais de 20 comerciantes estarão comercializando seus produtos.
Todas as atrações serão gratuitas, exceto os jantares exclusivos que acontecerão todas as noites nos hotéis parceiros do evento. Para saber da programação completa: @festivalgastronomicopontaldomaceio
De estrela Michelin à paixão pelo Brasil
Todo esse movimento acontece por conta do amor de um francês pelo Brasil, pelo nordeste, pelo Ceará. Chef Emmanuel Ruz, dono de uma estrela Michelin e de um currículo impressionante na gastronomia mundial, se mudou para o Brasil em 2015 e mora há quatro anos em Fortim, na praia do Pontal do Maceió. Desde então, se dedica ao desenvolvimento comunitário.
Um exemplo importante deste comprometimento com a região é a idealização do Festival. “Foi amor à primeira vista, no primeiro contato com a gastronomia daqui enriqueceu meus olhos e, com o passar do tempo, tive a ideia de organizar o festival para apresentar Fortim ao mundo. Um paraíso calmo com muitas riquezas de sabores e belezas naturais”, explica.
Ao longo da sua carreira, o chef Emmanuel foi treinado em grandes casas que somam estrelas Michelin, três vezes pontuado pelo Le Gault Millau, citado no Guia Gantié e teve participação em grandes eventos.
Sua culinária é caracterizada pela diversidade de sabores sazonais das regiões onde atua. No Ceará, não é diferente. “Hoje busco valorizar o caju, as lagostas, os temperos do Brasil nos pratos que servimos nos hotéis onde faço consultoria.
No Festival, a proposta é que todos os chefs nacionais e internacionais venham com ingredientes característicos de suas regiões, mas também são desafiados a conhecerem os sabores nordestinos e usarem, nos pratos apresentados ao público do festival, a mistura de sabores próprios com ingredientes encontrados pela população do Ceará. É a visibilidade do Estado no Brasil e no mundo”, finaliza.