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NÃO HÁ “NOVA ECONOMIA”, APENAS UM EVOLUÇÃO DA ECONOMIA

Não há uma "nova economia", apenas uma evolução da economia

Foto: Reprodução

A expressão “nova economia” é frequentemente usada para descrever mudanças significativas na estrutura e funcionamento da economia, muitas vezes impulsionadas por avanços tecnológicos. No entanto, é válido argumentar que, em vez de uma completa ruptura com a economia anterior, estamos testemunhando uma evolução contínua do sistema econômico.

A história econômica é caracterizada por períodos de transformação, nos quais avanços tecnológicos, mudanças sociais e inovações institucionais moldam e redefinem as atividades econômicas. A Revolução Industrial do século XIX, por exemplo, trouxe mudanças profundas na produção e na forma como as pessoas trabalhavam, resultando em uma nova era econômica.

Da mesma forma, o termo “nova economia” frequentemente se refere a mudanças recentes, como a ascensão da tecnologia da informação, a globalização, a economia do conhecimento e a automação. Esses elementos têm transformado fundamentalmente a maneira como as empresas operam, as pessoas trabalham e os mercados funcionam.

Assim, embora a expressão “nova economia” seja usada para destacar mudanças marcantes, é razoável considerar que essas mudanças representam uma continuação do processo evolutivo da economia, adaptando-se às condições sociais, tecnológicas e políticas em constante mutação. Portanto, é mais uma questão de ênfase nas mudanças significativas do que uma negação da continuidade e evolução do sistema econômico.

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