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Recuo parcial de Gilmar ainda protege STF e tutela o Congresso

Redação Por Redação
11 de dezembro de 2025
Em Notícias
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Recuo parcial de Gilmar ainda protege STF e tutela o Congresso
Twitter1128254686redacaobcn@gmail.com



O recuo parcial do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) – ao suspender nesta quarta-feira (10) um trecho da sua própria decisão monocrática que altera as regras para os pedidos de impeachment de juízes da Corte – foi o resultado da ocorrência negativa que despertou em parlamentares, juristas, setores da sociedade e até entre alguns colegas do STF. Gilmar suspendeu a parte da liminar que dava exclusividade à Procuradoria-Geral da República (PGR) para apresentar pedidos de impeachment contra ministros do STF.

Formalmente, o retornou a um pedido do Senado por reconsideração, mas também deixou clara a interferência do STF sobre o Legislativo e a articulação entre o presidente da Casa legislativa, Davi Alcolumbre (União-AP), e o próprio Gilmar em torno de mudanças da lei que trata da cassação de ministros, ainda tolhida por ele.

Em 3 de dezembro, Gilmar concedeu uma liminar motivada por ação do partido Solidariedade, quando decidiu – em caráter provisório e efeito imediato – restringir os pedidos de impeachment contra ministros do STF apenas à Procuradoria-Geral da República (PGR) e aumentar o quórum necessário no Senado para abrir o processo de afastamento.

Congresso, entidades civis e a opinião pública deflagraram de imediato uma onda de duras críticas à “cegueira aos ministros do STF”, à “usurpação de competência” do Legislativo por parte do Judiciário, à “interferência nas prerrogativas” parlamentares, ao “enfraquecimento dos sistemas de controle”, à “agressão à separação de poderes” e à “decisão flagrantemente em causa própria”.

Uma semana depois, Gilmar devolveu o direito de qualquer cidadão denunciante a ministros do STF, mas manteve a exigência do apoio de dois terços (54) dos 81 senadores para a abertura do processo de impeachment e não mais a maioria simples (41), ainda sob o argumento de proteger a independência do Judiciário.

Gilmar também manteve a nomeação do afastamento de um ministro na fase do processo, quando o plenário do Senado aprovou a admissibilidade da denúncia.

Pressionado, Gilmar recua parcialmente, mas mantém tutela sobre votação de lei no Congresso

Para o cientista político Ismael Almeida, o recuo de Gilmar ocorreu devido à pressão que o ministro sofreu “de todos os lados”, o que dificultou a possibilidade de levar adiante a decisão original. A expectativa de Gilmar e aliados na Corte era efetivar a medida no plenário virtual já nesta sexta-feira (12), mas a sessão acabou suspensa.

A prova de articulação de Gilmar e Alcolumbre é a justificativa para recuar. Segundo ele, seu liminar ajudou a contribuir para a tramitação do projeto de lei no Senado que atualiza as regras do impeachment de autoridades, cabendo então ao Legislativo concluir a discussão. Ele repetiu a tese dita em público após a decisão.

O resgate gerou diferentes avaliações no meio político: para uns, foi resultado da pressão da sociedade em defesa da separação dos Poderes; para outros, representa trunfo do Legislativo em preservar instrumentos de controle sobre o STF. O senador Sergio Moro (União-PR) ultimamente a mudança “vitória da população”.

Ao praticamente inviabilizar a tramitação de pedidos de impeachment de ministros do STF, Gilmar evidenciou articulações no Senado para mudar regras. Para aliviar a tensão, suspendeu o trecho mais polêmico da liminar, restabelecendo a chance de qualquer cidadão ou parlamentar apresentar pedidos de impeachment ao Senado.

O recuo só ocorreu em meio aos debates sobre o projeto de lei no Senado para alterar a Lei do Impeachment. Para garantir a negociação nos termos desejados, também foi decidido adiar o julgamento no plenário virtual do STF sobre a liminar, que agora terminará para uma sessão presencial em data a ser definida, possivelmente para 2026.

Projeto de lei em discussão traz trechos polêmicos que dificultam o impeachment

Conforme antecipou a reportagem da Gazeta do Povoapós um forte acontecimento liminar de Gilmar que restringiu drasticamente os pedidos de impeachment de ministros do STF, Alcolumbre e a cúpula do Judiciário passaram a articular abertamente a nova lei de impeachment para responder à controvérsia e atualizar a legislação vigente.

O foco dessa articulação é o projeto de nova Lei do Impeachment (PL 1.388/2023), apresentado pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e elaborado por juristas sob a coordenação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que é ex-integrante da Corte. A proposta busca substituir a Lei 1.079/1950, mas inclui pontos controversos — como a previsão de que ministros do STF não possam ser responsabilizados por suas interpretações da Constituição, o que reproduz posição da liminar de Gilmar.

O projeto estagnou há meses na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas agora tende a ganhar impulso diante do contexto atual, com apoio dos setores do Judiciário e do Legislativo. Para críticos, uma manobra pode cegar ainda mais os magistrados e aprofundar a crise institucional. Para analistas, o liminar de Gilmar também viu colocar o STF dentro das negociações, para conduzir seus desfechos.

Alcolumbre, apesar de criticar a decisão monocrática de Gilmar, tem priorizado em articulação com líderes partidários o avanço da discussão sobre o projeto de lei existente em vez de apoiar imediatamente propostas de emendas constitucionais que restabeleçam integralmente como regras essenciais da Lei do Impeachment.

Juristas defendem liminar de Gilmar interferência do STF no Legislativo

Juristas ouvidos pela Gazeta do Povo Afirma que a decisão de suspender parcialmente o próprio liminar sobre processos de impeachment contra membros do STF reforça um padrão de interferência do Judiciário em competências típicas do Legislativo.

Para a doutora em Direito Público Clarisse Andrade, a negociação direta entre o ministro e a cúpula do Senado — que antecedeu o gesto — evidencia um “Supremo político”, capaz de influenciar o conteúdo e o ritmo de projetos que afetam diretamente a Corte. Sua avaliação é de que, ao modular a decisão que havia ministros cegados, Gilmar agiu como “legislador informal”, definindo limites e diretrizes que o próprio Congresso passa a incorporar.

O doutor em Direito pela USP e comentarista político Luiz Augusto Módulo avaliou que a decisão representa apenas uma “concessão pontual”, sem alterar o núcleo de proteção que o STF mantém sobre si próprio. Para ele, a suspensão do trecho que restringia exclusivamente à PGR a legitimidade para apresentar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo “foi uma concessão magnânima dos ministros esclarecidos”, mas que não muda a essência do problema.

Segundo Módulo, a flexibilização pode ter ocorrido menos por abertura institucional e mais por transtornos de outros membros da Corte com o poder concentrado nas mãos de Gilmar. “A questão do legitimado pode ter desagradado outros ministros, justamente porque ampliava demais a influência do próprio Gilmar sobre o processo”, afirma.

Apesar do gesto, ele destaca que a restante da decisão permanece intacta — incluindo o aumento do quórum para abertura de processos no Senado — o que, na prática, mantém os magistrados em posição de forte blindagem. “No fundo, tudo segue igual: o STF continua protegido de qualquer tentativa real de responsabilização”, salienta Módolo.

Tendência é Gilmar buscar incorporar suas decisões à nova lei de impeachment

O constitucionalista Alessandro Chiarottino acredita que a defesa de Gilmar ao suspender a regra que restringia exclusivamente ao PGR a apresentação de pedidos de impeachment contra ministros do STF faz parte de uma estratégia avaliada. Segundo ele, apesar da “flexibilização inicial”, o ponto central da decisão — a exigência de quórum qualificado — continua cegando o STF.

“Na prática, tiraram do Senado o poder de impeachment. O quórum de dois terços é inatingível no atual cenário partidário”, afirmou. Ele avalia que o Senado deve apresentar um projeto que prevê a maioria simples, mas isso pode não prosperar. “O STF pode considerar esse quórum inconstitucional, então a disputa continua — e, como quase sempre, com o Supremo tendo a última palavra.”

Para o constitucionalista, o futuro da controvérsia depende da capacidade de ocorrência institucional do Senado. “Se houver uma mobilização verdadeira pelas prerrogativas da Casa, talvez o resgate do STF. A ver”, segue.

Na esfera prática, a intervenção tem impacto imediato sobre o trabalho do Senado. Segundo Clarisse Andrade, a Casa, pressionada a avançar na atualização da lei do impeachment, agora disponibiliza um texto que segue — em parte — as orientações do ministro.

“A proposta preliminar permite que partidos, OAB, entidades de classe e iniciativas populares com 1,56 milhão de assinaturas apresentem pedidos contra ministros do STF, mas ainda assim representa uma maior restrição do que a legislação atual, que qualquer autorização cidadão a fazê-lo”, alerta.

Além disso, a exigência de quórum de dois terços para abertura de processos no Senado, mantida por Gilmar, eleva o custo político de qualquer tentativa de responsabilização de magistrados.

“Para parlamentares que já haviam reagido à primeira decisão do ministro, o episódio aprofunda a percepção de perda de autonomia da Casa e inaugura um precedente de negociação permanente entre Supremo e Legislativo sempre que haja tensão institucional”, afirma.

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