Menino vítima de bullying que perdeu a visão será ouvido nesta quarta pela polícia; mãe conta que denúncias anteriores não foram ouvidas
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Aluno de 10 anos, vítima de bullying que perdeu a visão, havia se classificado para 2 finais de olimpíadas matemáticas O aluno de 10 anos que a família denuncia que perdeu a visão do olho direito após sofrer agressões dentro da Escola Municipal Leonel Azevedo, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, será ouvido nesta quarta-feira (3) na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). Segundo a mãe, Lídia Loiola Cardoso, o filho está no 5º ano do ensino fundamental e era alvo de bullying por causa de uma diferença física nos olhos, decorrente de glaucoma congênito. “Meu filho estuda aqui há 5 anos. Do ano passado para cá, começou a mudar o comportamento, não queria mais vir para a escola, nem ficar em sala de aula. Eu me preocupava e vinha na direção para tentar entender, mas nunca nossas respostas”, contornou. As agressões, segundo Lídia, vinham de alunos mais velhos, do 7º e 8º ano. “Eu tentei com todas as minhas forças [fazer a situação] não chegar a isso, eu pedi ajuda a todo o mundo, fui na CRE, Conselho Tutelar, até 1746 eu liguei. Tenho protocolos, ninguém me escutou”, diz a mãe. o pé na frente do garoto, que caiu e corteja o pé. A mãe afirma que a direção disse que ele “tinha se jogado”, apesar de relatos contrários de colegas. Ao longo do ano passado, o menino sofreu com piadas, teve os óculos quebrados e, em maio deste ano, foi empurrado, caiu e fraturou o nariz. durante uma aula de educação física. O menino levou chutes e um soco no olho. Ele foi levado para o Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha, e, depois, transferido para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. A pancada deslocou a retina, e o laudo definitivo sofreu perda de visão irreversível. Ilha Reprodução/RJ2 “É uma sensação de impunidade, de algo que aconteceu com meu filho, mas pode acontecer com qualquer um. Algo que prejudicou até mesmo o futuro dele”, desabafou Lídia. O pediatra Daniel Becker classificou o caso como “terrível” e criticou a falta de intervenção da escola: “Quando uma criança tem glaucoma, o olho nasce maior por causa da pressão alta. A violência que esse menino sofreu e a negligência da escola são gravíssimas”. O que disseram os denunciados O secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, foi processado para conceder entrevista, mas preferiu se manifestar por nota. notificado nos últimos dias. Disse ainda que o aluno apontou como autor da agressão foi transferido para unidade outra, em situações de bullying, as escolas seguem o Protocolo de Prevenção, Proteção e ao bullying, que prevê convocação dos responsáveis, comunicação ao Conselho Tutelar e acompanhamento da convivência dos estudantes A secretaria acrescentou que assistentes sociais e psicólogos realizaram diversas ações de prevenção à violência e ao bullying na Escola Leonel Azevedo ao longo deste ano. Reprodução/RJ2
Aluno de 10 anos, vítima de bullying que perdeu a visão, havia se classificado para 2 finais de olimpíadas matemáticas O aluno de 10 anos que a família denuncia que perdeu a visão do olho direito após sofrer agressões dentro da Escola Municipal Leonel Azevedo, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, será ouvido nesta quarta-feira (3) na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). Segundo a mãe, Lídia Loiola Cardoso, o filho está no 5º ano do ensino fundamental e era alvo de bullying por causa de uma diferença física nos olhos, decorrente de glaucoma congênito. “Meu filho estuda aqui há 5 anos. Do ano passado para cá, começou a mudar o comportamento, não queria mais vir para a escola, nem ficar em sala de aula. Eu me preocupava e vinha na direção para tentar entender, mas nunca nossas respostas”, contornou. As agressões, segundo Lídia, vinham de alunos mais velhos, do 7º e 8º ano. “Eu tentei com todas as minhas forças [fazer a situação] não chegar a isso, eu pedi ajuda a todo o mundo, fui na CRE, Conselho Tutelar, até 1746 eu liguei. Tenho protocolos, ninguém me escutou”, diz a mãe. o pé na frente do garoto, que caiu e corteja o pé. A mãe afirma que a direção disse que ele “tinha se jogado”, apesar de relatos contrários de colegas. Ao longo do ano passado, o menino sofreu com piadas, teve os óculos quebrados e, em maio deste ano, foi empurrado, caiu e fraturou o nariz. durante uma aula de educação física. O menino levou chutes e um soco no olho. Ele foi levado para o Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha, e, depois, transferido para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. A pancada deslocou a retina, e o laudo definitivo sofreu perda de visão irreversível. Ilha Reprodução/RJ2 “É uma sensação de impunidade, de algo que aconteceu com meu filho, mas pode acontecer com qualquer um. Algo que prejudicou até mesmo o futuro dele”, desabafou Lídia. O pediatra Daniel Becker classificou o caso como “terrível” e criticou a falta de intervenção da escola: “Quando uma criança tem glaucoma, o olho nasce maior por causa da pressão alta. A violência que esse menino sofreu e a negligência da escola são gravíssimas”. O que disseram os denunciados O secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, foi processado para conceder entrevista, mas preferiu se manifestar por nota. notificado nos últimos dias. Disse ainda que o aluno apontou como autor da agressão foi transferido para unidade outra, em situações de bullying, as escolas seguem o Protocolo de Prevenção, Proteção e ao bullying, que prevê convocação dos responsáveis, comunicação ao Conselho Tutelar e acompanhamento da convivência dos estudantes A secretaria acrescentou que assistentes sociais e psicólogos realizaram diversas ações de prevenção à violência e ao bullying na Escola Leonel Azevedo ao longo deste ano. Reprodução/RJ2[/gpt3]











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