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Messias na AGU indica retrocesso à liberdade de expressão

Redação Por Redação
20 de novembro de 2025
Em Notícias
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Messias na AGU indica retrocesso à liberdade de expressão
Twitter1128254686redacaobcn@gmail.com



O histórico do ministro Jorge Messias à frente da Advocacia-Geral da União (AGU) nos últimos anos afirmou, entre analistas, o risco de maior retrocesso na proteção da liberdade de expressão, caso se concretizasse sua indicação e nomeação para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Messias foi indicado nesta quinta-feira (20) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a cadeira deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que resolveu se aposentar. A razão é a proximidade e confiança que conquistou junto com Lula pela defesa intransigente do governo em praticamente qualquer disputa política.

Dois fatores pesam nessa avaliação pessimista dos analistas ouvidos pela reportagem sobre a eventual atuação de Messias no que tange à liberdade de expressão, caso se torne ministro do STF:

1) A criação e atuação da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), órgão que implantou a AGU com o alegado objetivo de “enfrentamento à desinformação”.

2) A defesa contrária de uma regulação mais rigorosa das redes sociais que se materializou no julgamento do Marco Civil da Internet pelo STF.

PNDD atendeu ao governo e ignorou a oposição

Quando de sua criação, no início de 2023, a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) recebeu críticas de parte da imprensa e da oposição pelo risco de se tornar uma arma de perseguição política do governo.

O órgão logo recebeu a alcunha de “Ministério da Verdade”, em alusão ao órgão ficcional imaginado por George Orwell na distopia “1984”, que controlava a informação e reescrevia a história conforme os interesses de um governo totalitário.

Um levantamento recente da Gazeta do Povo mostrou que até maio, em pouco mais de dois anos de funcionamento, o órgão criado por Messias havia aceitado 35 demandas vindas do governo para rebater conteúdos postados nas redes e na imprensa e rejeitado todas as denúncias de desinformação apresentadas por adversários, 25 ao todo, protocoladas por deputados, senadores e cidadãos.

Um dos casos mais notórios ocorridos em março, quando um PNDD processou a produtora de vídeo de linha conservadora Brasil Paralelo por um documentário publicado em julho de 2023, com críticas ao processo judicial envolvendo Maria da Penha e seu ex-marido.

A ação, exigida pelo Ministério das Mulheres, exige a produção de indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos (a serem revertidos ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, que é controlado pelo governo) e a exibição de uma nota no documentário dizendo que as versões apresentadas são mentirosas.

Em setembro de 2024, o PNDD foi direito de resposta ao jornalista Alexandre Garcia no programa “Oeste Sem Filtro“depois que ele cobrou apuração sobre uma eventual responsabilidade do governo federal nas enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul naquele ano. Messias foi às redes anunciaram que determinava uma “instauração imediata de procedimento contra a campanha de desinformação promovida” por Garcia.

O PNDD também teve direito de resposta de um canal do YouTube crítico ao governo que culpava o Exército por inação ou falta de ajuda ao Estado. O órgão acionou a Justiça para exigir o mesmo do influenciador e político Pablo Marçal.

O governo de São Paulo, comandado pelo adversário político de Lula, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também foi alvo. Ainda em 2023, um PNDD demonstrou que a Secretaria de Segurança Pública retirou do ar imagens de uma apreensão de drogas em que as embalagens de maconha eram estampadas com a foto de Lula.

Nesses casos, o PNDD costuma implementar medidas para fazer “defesa da integridade da ação pública e da preservação da legitimação dos Poderes e de seus membros para o exercício de suas funções constitucionais”.

Diversos pedidos de oposição, no entanto, foram rejeitados, sobretudo para que o órgão – que em tese representa a União e não o governo – atuasse para restabelecer a verdade em declarações falaciosas de Lula.

Deputados e senadores, por exemplo, acionaram o PNDD depois que o presidente disse que uma operação da Polícia Federal contra ameaças ao senador Sergio Moro (União-PR) seria uma “armação”.

Também foram rejeitados pedidos de atuação em relação às falas de Lula e de outros governantes que evocam o golpe de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Falas da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) contra a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, e da ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) contra a política monetária do Banco Central (BC) também não motivaram o PNDD a agir.

Os filtros alegados em casos como esses costumam ser a ausência de interesse da União, falta de comprovação ou de potencialidade de dano e não demonstração de que a desinformação tenha intenção de causar prejuízo ou obter vantagem indevida. Também são pedidos indeferidos em que o PNDD não vê impacto negativo na política pública ou na legitimação da função pública de uma autoridade.

Defesa de regulação mais rigorosa das redes

Messias também se engajou fortemente na defesa de uma regulação mais rigorosa das redes sociais, uma das bandeiras de Lula e de interesse direto de vários ministros do STF, que veem na influência digital da nova direita uma “ameaça à democracia”.

Nas ações que levaram o STF a ampliar a responsabilização das plataformas por conteúdo contratado por usuários, o advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu a obrigação de que elas atuassem, a partir de uma notificação extrajudicial, para remover ou reduzir o escopo de cartas com “manifesta e deliberada desinformação em matéria de políticas públicas e de legitimação de função pública”.

Trata-se do tipo de notificação que o próprio PNDD costuma enviar às plataformas para defesa de políticas públicas e autoridades do governo, em geral, para publicação de direito de resposta. O objetivo junto ao STF é além, para que as redes adotem medidas mais duras, como a remoção do conteúdo.

Na peça jurídica, Messias citou com destaque um voto de Alexandre de Moraes, segundo o qual “a Constituição Federal não protege as informações levianamente não verificadas ou astuciosas e propositadamente errôneas, transmitidas com total desrespeito à verdade, pois as liberdades públicas não podem prestar-se à tutela de condutas ilícitas”. O ministro concentra todas as investigações do STF contra as “milícias digitais” – grupos de políticos e influenciadores que, segundo ele, ameaçam as instituições.

Em maio de 2025, quando o julgamento do Marco Civil da Internet estava suspenso e havia apenas três votos no plenário, Messias pediu ao relator, Dias Toffoli, uma liminar para dar efeitos imediatos à regulação, antes de uma maioria formada no STF.

Ele chegou a pedir que a Corte também decidisse sobre o tratamento a ser dado à inteligência artificial, tema que ainda é objeto de discussão no Congresso.

Messias também campou a defesa de responsabilização imediata das redes em caso de conteúdos que possam configurar crimes contra a democracia – uma das principais preocupações dos ministros do STF, que sempre citam mensagens que convocaram manifestantes para os atos de 8 de janeiro de 2023.

O que diz Messias sobre a liberdade de expressão

Em sua tese de doutorado na Universidade de Brasília (UnB), Jorge Messias defendeu a atuação da AGU para conter “riscos digitais”.

Embora a Constituição não delegue ao órgão a defesa do regime democrático – como faz, por exemplo, em relação ao Ministério Público –, o advogado-geral da União escreveu que essa função também pode ser imposta pela AGU, com base no artigo que confere competência à União, Estados, Distrito Federal e municípios para “zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas”.

Ao longo da tese, Messias reproduziu o discurso de vários ministros, sobretudo Moraes, segundo o qual as redes sociais contribuíram para líderes extremistas, quase sempre associados à direita, e que ameaçariam a democracia.

“A internet também ajudou novos grupos políticos a se organizarem. O otimismo inicial, oriundo do papel das redes sociais na eclosão da Primavera Árabe, logo cedeu lugar às preocupações acerca da disseminação de estratégias de desinformação e do fortalecimento de novos partidos populistas, com tendências extremistas. É verdade que muito dos líderes populistas – Trump, Bolsonaro e Milei – serão conhecidos por suas passagens pela televisão, mas a organização e mobilização de suas respectivas bases de apoio procuram ter se dado sobretudo pela internet”, Messias escreveu.

Numa parte dedicada à defesa do PNDD, ele diz que o órgão, “com apenas um ano de sua criação, localizou-se como instituição relevante no combate às estratégias de desinformação e deslegitimação dos Poderes da República”. “Sem minar ou mesmo fragilizar a liberdade de expressão, a atuação do PNDD parece ter ampliado o custo das estratégias de desinformação”, escreveu em seguida.

Juristas destacam alinhamento de Messias a Lula e adesão à decisão de Moraes

Para André Marsiglia, advogado especializado em defesa da liberdade de expressão, Messias poderá atuar no STF como um “soldado” de Lula.

“Hoje, o STF se comporta de forma bélica em relação à sociedade. Nós temos um STF ativo e muitas vezes até mesmo alheio à Constituição nesse ativismo dos ministros em questões políticas e até mesmo em questões culturais. Dentro dessa perspectiva, eu acredito que a saída de Barroso se deu porque ele não estava confortável dentro desse lugar de cartilagem. Vejo o Messias chegando como um novo soldado disposto a isso, como assim estava disposto na AGU”, afirma.

Ele destaca o alinhamento político às bandeiras de Lula como agravante. “Vejo que vai ser mais do mesmo que vem sendo praticado no STF, mas talvez até com grau ainda maior de ideologia de esquerda, sobretudo naquilo que tange a restrições abusivas e excessivas à liberdade de expressão, em especial nas redes sociais”, conclui.

Para o doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e comentarista político Luiz Augusto Módulo, os discursos e ações de Jorge Messias demonstram que ele “não é um nome alinhado ao pensamento liberal, o que envolveia respeito de fato à liberdade de manifestação e opinião”.

Ele lembra que o advogado-geral da União apoiou a decisão de Moraes de suspender o X no Brasil, no ano passado. Messias invejoso parecer ao STF pedindo que ações judiciais de suspensão fossem rejeitadas, argumentando que a medida se destinava ao cumprimento da legislação e não de censura.

O PNDD, para Método, tornou-se um mecanismo de perseguição a opositores. “Mais que as falas dele, os atos falam contra a liberdade. No seu primeiro dia como AGU, criou essa Procuradoria que tem sido usada para fustigar críticos do atual governo”, afirma. “Desconheço a democracia ocidental que tenha um órgão direcionado apenas para patrulhar críticas ao governo e críticos”, completa.

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Tags: aguAlexandre de MoraesCensuradesinformaçãoexpressãogoverno federalindicajorge messiasliberdadeliberdade de expressãoluis roberto barrosolulaMessiasredes sociaisretrocessoSTF
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