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entenda a polêmica dos cavalos geneticamente editados

Redação Por Redação
18 de novembro de 2025
Em Entretenimento
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entenda a polêmica dos cavalos geneticamente editados
Twitter1128254686redacaobcn@gmail.com


Apesar de parecerem filhotes de cavalos comuns, com pelos marrons e manchas aparentemente brancas, cinco animais em uma área rural da província de Buenos Aires são, na verdade, os primeiros cavalos geneticamente editados do mundo.

Criados pela companhia argentina Kheiron Biotech, os animais já causam polêmica no meio esportivo. Eles são uma cópia do premiado cavalo Polo Pureza, com uma única sequência de DNA inserida por meio da tecnologia de edição de genes CRISPR – usada com o objetivo de produção de velocidade explosiva no animal.

Segundo a companhia argentina, esse tipo de edição pode revolucionar a criação de cavalos no mundo. Isso porque, diferente da clonagem usual, que gera uma cópia idêntica do original, a tecnologia CRISPR pode modificar o DNA ainda no desenvolvimento, funcionando como uma espécie de “tesoura genética”.

Implicações: utilização da tecnologia CRISPR na criação de cavalos velocistas

Nessa nova “criação” da Kheiron Biotech, a empresa usou o CRISPR com o objetivo de reduzir a ação do gene miostatina – responsável pelo crescimento muscular. O objetivo é que o cavalo tenha suas fibras musculares aumentadas, possibilitando movimentos mais poderosos como forma de transformar o animal em um velocista.

Entretanto, mesmo com o aparente sucesso do procedimento, os cavalos são vetados de participarem de competições esportivas.

Isso porque, mesmo com a Argentina aceitando tecnologias reprodutivas em cavalos, incluindo a clonagem, a entidade esportiva de polo do país proíbe que cavalos transgênicos compitam.

Para Benjamin Araya, presidente da associação de polo argentina, “Isso tira o charme e a magia da criação”. “Eu não gostaria que eles jogassem polo […]. Eu gosto de escolher uma égua, escolher um garanhão, cruzá-los e esperar que o resultado seja muito bom”, completou em entrevista à Reuters.

Entretanto, o martelo ainda não está batido. À agência de notícias Reutersa Associação Argentina de Criadores de Cavalos afirmou que monitorará esse tipo de cavalo por até cinco anos antes de tomar uma decisão sobre a possibilidade de serem registrados para competições de pólo.

Gabriel Vichera, diretor científico da Kheiron Biotech afirmou que “não está tão preocupado com isso”. “Educar. Acho que é isso que temos que continuar fazendo”, disse à Reuterscom confiança de que a comunidade do polo acabe por se manifestar.

Para alguns ainda não está totalmente claro como funcionarão eventuais proibições aos cavalos em questão. Isso porque nem a regulamentação nacional nem a associação de polo fazem distinções de cavalos clonados, transgênicos ou dos criados de maneira convencional.

“É como pintar um quadro com inteligência artificial”

Embora alguns criadores de cavalos aleguem que a clonagem de animais pode ajudar na preservação da linhagem, outros acreditam que a edição genética pode ser um risco para o negócio.

Para Marcos Heguy, criador e ex-esportista profissional de polo, a edição genética de cavalos não só “arruína os criadores” mas equivale a “pintar um quadro com inteligência artificial”. “O artista está acabado”, diz ele.

Já Eduardo Ramos, criador de cavalos desde os anos 70, aponta que ao longo do tempo os criadores sempre foram céticos com avanços tecnológicos, como a clonagem ou transplantes de embriões, e que esses e outros exemplos provaram que não há o que fazer. “A ciência e a tecnologia continuarão avançando. Aqueles que dizem que isso não deve ser feito não serão capazes de impedi-lo”, diz Ramos.

Primeiro cavalo clonado do mundo nasceu em 2003

O primeiro cavalo clonado do mundo nasceu em 2003. Adolfo Cambiaso, considerado o melhor esportista do mundo no ramo, ajudou a popularizar os clones. Em 2010, um dos animais clonados e premiados de Cambiaso chegou a ser vendido por US$ 800 mil (R$ 4,4 milhões).

O alto valor chamou a atenção de Vichera, na época doutorando em biotecnologia. No ano seguinte, apoiado pelo empresário Daniel Sammartino, fundaram a Kheiron e, em 2013, Vichera vendeu seu primeiro cavalo clonado.

No início, não era fácil vender cavalos clonados. Sammartino conta que, inicialmente, prestou serviço gratuito de clonagem a criadores de animais, para que ele permitisse ficar com alguns deles em troca.

Já em outro patamar, sua empresa estima que até este ano produzirá 400 clones – mais da metade de todos os cavalos clonados nascidos na Argentina em 2025, segundo sua própria associação de criadores.

Atualmente, os cavalos clonados podem ser vendidos por um valor médio de US$ 40 mil (R$ 215.544).

Kheiron investe em cavalos transgênicos desde 2017

Para fins de pesquisa, em 2017 a Kheiron incomodou gigantes do mercado após inovar e usar o CRISPR para produzir novos geneticamente modificados.

Concorrentes externaram suas preocupações de que os animais poderiam ser usados ​​em competições e foram reclamadas ao órgão regulador de biotecnologia do governo.

Com o passar dos anos, a Kheiron passou a mirar também outros animais alegando, inclusive, que a produção com edição genética de vacas e porcos poderia resultar em avanços que impactariam transplantes humanos.

Anos de pesquisa resultaram na produção de cinco potros transgênicos em San Antonio de Areco, uma cidade rural a cerca de 120 km de Buenos Aires.

Reclamações, cautela e incerteza na edição do DNA dos cavalos

O DNA dos cavalos geneticamente editados foi investigado pelo Órgão Regulador de Biotecnologia da Argentina, de acordo com um documento oficial que a Reuters teve acesso.

Em consonância, uma carta escrita por 50 criadores e destinada à associação de criadores de polo alegava que os animais geneticamente editados “ultrapassam um limite” e pediam que estes não fossem registrados pelo órgão antes de uma “profunda reflexão sobre onde queremos chegar”.

Santiago Ballester, presidente da associação, chegou a afirmar que não tem “nenhum problema” com cavalos com genes editados. Entretanto, ele destacou as preocupações sobre como a nova criação poderia afetar os negócios e o mercado de maneira geral.

Edição genética de cavalos com a tecnologia CRISPR gera polêmicas.Estudos sobre a prática e ética em colocar esses cavalos geneticamente modificados estão sendo realizados. (Foto: Mike Kotsch | Unsplash)

“Vamos ser cautelosos e responsáveis. Temos que ver o impacto que esses cavalos terão, se eles são realmente animais superiores. Se forem normais, quem vai pagar por isso?”, disse Ballester.

Para Ted Kalbfleisch, geneticista do Gluck Equine Research Center da Universidade de Kentucky, a inserção de DNA feita por Kheiron acelerou as modificações tradicionais, que podem levar várias gerações.

“As coisas ficam mais complicadas quando se tenta fazer edições sobre as quais se tem dúvidas”, disse ele. Mas com a miostatina, os cientistas editaram “um gene que sabemos que está presente em cavalos saudáveis. Quando eles pegam esse gene e o editam em um clone, desde que o fazem fielmente… ele deve funcionar.”

Para ele, mesmo que cavalos geneticamente editados possam ter uma vantagem em torneios, isso não é algo necessariamente injusto.

“Essa tecnologia, a clonagem e a edição de genes, estão bastante democratizadas no momento. Se você puder preencher um cheque, poderá fazer isso”, aponta.

Ainda faltam para esses cavalos competirem, isso porque, só aos dois anos de idade eles começarão a se acostumar com a sela, e um ou dois anos depois, poderão aprender pólo.

Mas Sammartino admite que neste meio tempo, isto é, enquanto as autoridades do esporte aceitam a técnica CRISPR, os planos de comercialização de animais com genes editados estão suspensos.

Mesmo que a suspensão seja frustrante por alegar ter perdido possíveis clientes, Sammartino admite que o momento é de incerteza. “Será um cavalo melhor? Não sei. O tempo dirá”.

Qual é a origem do polo na Argentina?

Originário da Ásia Central, o polo chegou à Argentina por meio de imigrantes britânicos. Eles também são responsáveis ​​pelo primeiro clube da modalidade na capital do país, Buenos Aires, em 1882.

A modalidade é semelhante ao específico do cavalo. Consiste em um jogo no qual há duas equipes de quatro pessoas cada uma que, utilizando marretas com cabos longos, tentam conduzir a bola através dos postes do gol.

Por ser considerado um esporte “caro”, famílias ricas e nobres de grandes terras dominam a modalidade na Argentina. País que, segundo os dados oficiais, exportou aproximadamente 2.400 cavalos de polo em 2024.

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Tags: Argentinabuenos airescavalosdosEDIÇÃO GENÉTICAeditadosEntendagenéticageneticamentepolêmica
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