
A Justiça italiana agendou para 27 de novembro a audiência que decidiu sobre o pedido de extradição de Carla Zambelli (PL-SP), presa em Roma desde junho, após deixar o Brasil logo depois do Supremo Tribunal Federal (STF) decretar sua prisão.
A Corte de Apelação manteve a detenção ao considerar risco de fuga, e o Ministério Público da Itália já se manifestou a favor da extradição. O processo ocorre em cooperação com as autoridades brasileiras. Enquanto isso, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara se prepara para concluir ainda em novembro o processo que poderá levar à cassação do mandato da deputada licenciada.
Zambelli foi condenado duas vezes: a primeira, a dez anos de prisão por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica; e a segunda, a cinco anos e três meses por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal. Sua saída do Brasil ocorreu após a primeira publicação. Zambelli foi detida em Roma no dia 29 de julho depois que a Justiça italiana acatar um pedido do Brasil e incluiu-la na lista vermelha da Interpol. A prisão ocorreu depois do ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinar a execução imediata de sua pena.
Embora a PF tenha informado que a captura resultou de cooperação internacional, a defesa afirma que Zambelli foi apresentado voluntariamente às autoridades italianas, alegando não estar foragido e buscando evitar a extradição. Um parlamentar, mesmo possuindo cidadania italiana, enfrenta o processo de extradição. Enquanto isso, ela sustenta que é alvo de perseguição política no Brasil.










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