No Colégio Marista Arquidiocesano, encontros de revisão vão além dos conteúdos e ajudam alunos a controlar ansiedade e acreditar no próprio potencial
Com o Enem marcado para os dias 9 e 16 de novembro, os estudantes do 3º ano do Colégio Marista Arquidiocesano, em São Paulo, vivem as últimas semanas de preparação. É um período de expectativa, noites de revisão e, principalmente, de aprendizado sobre si mesmos. Para acolher esse momento, o colégio realiza as Manhãs Enem 2025, uma série de encontros que combinam revisão de conteúdos e incentivo emocional.
Neste ano, a região Sudeste concentra o segundo maior número de inscritos no Enem 2025, com mais de 1,6 milhão de candidatos. São Paulo lidera isolado, com 751.648 inscrições confirmadas, seguido por Minas Gerais, com cerca de 465 mil. Os números reforçam a dimensão da disputa e a importância da preparação emocional e estratégica para enfrentar as provas.
“Costumo dizer aos alunos que o Enem é uma prova de três pilares: acadêmico, emocional e físico”, explica Patrick Oliveira de Lima, coordenador do Ensino Médio. “Não adianta ter apenas o conteúdo, se a ansiedade domina ou o corpo está exausto. Por isso, nossos aulões são um espaço de equilíbrio. Eles revisam, sim, mas, principalmente, lembram os estudantes de que estão prontos e capazes.”
Patrick conta que, nesta fase, o foco deixa de ser decorar fórmulas e passa a ser cuidar da mente. “Ninguém “passa de véspera”. O que a gente faz aqui é ajudar o estudante a confiar no processo, a entender que ele já construiu o conhecimento durante o ano. Agora, é hora de respirar, descansar e acreditar no próprio preparo.”
Os encontros, batizados de Últimas Dicas Quentes, acontecem nos dias 8 e 15 de novembro, no Teatro Paulo Autran. O primeiro será dedicado a Linguagens e Ciências Humanas, com os professores Patrícia Cajai, Cristina Helena Ferreira, Karla Regina Alarcon, Letícia Schiavi e Victor Franca. O segundo, voltado a Matemática e Ciências da Natureza, contará com Márcio de Bianchi, Sandro Kuriyama, Edmari Paulino, Henrique Gianini, Thiago Máximo e Matheus Nahas.
Durante os aulões, o clima é leve e motivador. “O palco vira um espaço de conexão. Os professores se aproximam dos alunos de outro jeito, brincam, contam histórias e compartilham estratégias de leitura e concentração. É um jeito de mostrar que estudar também pode ser prazeroso e que o apoio da comunidade escolar faz toda a diferença.”
A edição deste ano também reserva uma surpresa pensada para fortalecer o vínculo entre escola, família e estudantes, um gesto para marcar o fim de um ciclo e reforçar o sentimento de pertencimento. Além disso, os encontros terão momentos voltados ao bem-estar físico e emocional, com o objetivo de que os jovens cheguem às provas tranquilos e confiantes.
“Mais do que revisar conteúdo, queremos que eles entendam que o Enem não define quem são”, completa Patrick. “É apenas uma etapa. O mais importante é que saiam dessa experiência com leveza, sabendo que fizeram o melhor que podiam.”
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