
O grupo de elite conhecido como Perseguidores Noturnos – uma das unidades mais secretas e temidas das Forças Armadas dos Estados Unidos – foi vista operando no mar do Caribe, a cerca de 150 quilômetros da costa da Venezuela, em meio à pressão crescente do presidente Donald Trump sobre o regime de Nicolás Maduro.
As aeronaves dos Perseguidores Noturnos, que integram o 160º Regimento de Operações Especiais de Aviação dos EUA (SOAR, na sigla em inglês), foram registrados em manobras próximas à ilha de Trinidad, segundo reportagens do jornal O Guardião eu faço Correio de Nova York.
Criado em 1981, o regimento – cuja insígnia não oficial é “A morte espera no escuro“(“A morte espera na escuridão”) – tem um histórico de participação em algumas das operações mais arriscadas da história militar dos EUA. Seus pilotos lideraram missões contra o Estado Islâmico no Oriente Médio, combateram senhores da guerra na Somália e levaram os Selos da Marinha Americanos até o esconderijo de Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda, no Paquistão, durante a Operação Lança de Netuno, em 2011.
Os Perseguidores Noturnos operar helicópteros de ataque MH-60 Falcão Negro e modelos leves Passarinhocapaz de transportar tropas de elite, como os Selos da Marinha, Boinas Verdes e integrantes da Força Deltaem incursões noturnas de infiltração ou resgate. Segundo disse ao Correio de Nova York o coronel reformado Mark Cancian, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), a presença dos Perseguidores Noturnos durante treinamentos no Caribe indica “prática para possíveis missões contra cartéis de drogas – ou até contra o próprio regime [de Maduro]”.
Em paralelo à presença dos Perseguidores Noturnosbombardeiros B-52 e caças F-35 norte-americanos também foram mobilizados na região, em um claro recado de força. Na semana passada, Trump confirmou ainda ter operações secretas autorizadas da CIA dentro da Venezuela e declarou que Maduro “não quer brincar com os Estados Unidos”.
Historicamente, os Perseguidores Noturnos já aturaram na América Latina. De acordo com o Guardiãoem 1983 eles participaram da invasão de Granada, ordenada pelo então presidente Ronald Reagan, e em 1989 ajudaram a capturar o ditador panamenho Manuel Noriega durante a Operação Justa causa.










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