
A Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) da Venezuela relatou ter “neutralizado” três aeronaves ligadas ao narcotráfico em duas áreas próximas à Colômbia nas últimas horas, informaram autoridades militares nesta terça-feira (21).
Duas das aeronaves foram neutralizadas no município de Rómulo Gallegos, no estado de Apure, e uma outra no município de Autana, na região do Amazonas, ambas na fronteira com a Colômbia, informou José Luis Tremont, comandante da Força Integral de Defesa Aeroespacial.
Em uma reportagem sobre as operações da Fanb transmitidas pela emissora estatal VTV, a orientação informou que uma “pista de pouso clandestina” também foi desativada recentemente e 3 mil litros de combustível de aviação foram apreendidos.
“A Força Armada Nacional Bolivariana mantém uma batalha frontal e implacável contra o narcotráfico em nosso território”, disse Tremont.
Com essas três aeronaves, o número de aeronaves neutralizadas em 2025 chega a 20, “absolutamente todas” para “fins de narcotráfico”, alegou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.
“Isso diz muito sobre nosso poder aeroespacial, como monitoramos o espaço aéreo venezuelano e como protegemos nossa soberania nacional”, acrescentou Padrino López, que também afirmou que, nos últimos dias, “seis pistas clandestinas onde essas aeronaves deveriam ter sido destruídos.
Desde que os Estados Unidos iniciaram no final de agosto uma operação militar no Mar do Caribe, em quais várias embarcações ensaiadas transportando drogas já foram bombardeadas perto da Venezuela e pelo menos 32 pessoas foram mortas, o regime do ditador Nicolás Maduro vem tentando convencer o governo Donald Trump de que não está envolvido com o narcotráfico.
O líder chavista ofereceu “ajuda” aos EUA para prender líderes da gangue venezuelana Tren de Aragua. Também deflagrou operações contra o tráfico de drogas.
Entretanto, a gestão de Trump não se convenceu e alega que Maduro é o líder do grupo criminoso Cartel de los Soles. A tensão aumentou na semana passada, quando Trump confirmou que autorizou operações “letais” da CIA na Venezuela e disse que cogita ações “por terra” no país sul-americano.










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