Dois ativistas climáticos foram detidos nesta segunda-feira (13) por vandalizarem o túmulo do naturalista Charles Darwin, na Abadia de Westminster, em Londres.
O grupo por trás da ação é o Just Stop Oil, que já realizou outras “manifestações” semelhantes nos últimos anos, como ocorreu na National Gallery, também em Londres, no ano passado, quando dois pessoais foram presas após quebrarem o vidro que cobriu uma pintura de Diego Velázquez.
A organização radical confirmou a autoria do ato de vandalismo por meio de um vídeo publicado no X, que mostra as duas ativistas picando com spray laranja “1,5 está morto”, uma referência ao limite de 1,5°C para o aumento da temperatura global prevista pelo acordo climático internacional de Paris.
Uma das manifestantes que apoiaram o protesto, Alyson Lee, de 66 anos, disse no vídeo: “Darwin estaria se revirando no túmulo se soubesse que estamos no meio de uma sexta extinção em massa”.
🚨 QUEBRANDO: APENAS PARAR A PINTURA A ÓLEO CHARLES DARWIN'S GRAVE
🔥 Esta ação segue a notícia de sexta-feira de que o mundo ultrapassou o limite “seguro” de 1,5 graus de aquecimento acordado pelos líderes mundiais.
☠️ 1,5 está morto. O que você fará a seguir? https://t.co/2pIZ8Kl0DF pic.twitter.com/MaHEfCqHIE
– Basta parar o petróleo (@JustStop_Oil) 13 de janeiro de 2025
A polícia londrina informou que prendeu duas mulheres suspeitas de causar danos “com o que parece ser tinta em pó na Abadia de Westminster”.
No ano passado, outros casos chamaram a atenção em outros países, como em Paris, quando manifestantes radicais jogaram sopa sobre “Mona Lisa”, obra-prima de Leonardo da Vinci exposta no Louvre.
Nos Estados Unidos, ativistas despejaram uma substância vermelha no invólucro protetor que cerca a Constituição do país, em fevereiro. O Arquivo Nacional de Washington precisou fechar suas galerias ao público, na ocasião.
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