Saldanha foi preso no ano passado por incitar “atos violentos e atentatórios ao Estado Democrático” pelas redes sociais. Um mês depois, foi solto sob a condição de cumprir medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica e a ordenação de saída do município de Governador Valadares, em Minas Gerais.
No dia 28 de novembro, porém, o radialista fez um vídeo exibindo o equipamento de monitoramento eletrônico quebrado e com ofensas a Moraes. No vídeo, Saldanha diz que rompeu a tornozeleira porque ela estava esquentando muito, com risco de feri-lo caso não fosse retirada.
Saldanha é natural do município de Carlos Chagas (MG). Em 2022. O radialista foi candidato ao cargo de deputado federal por Minas Gerais, pelo PSC, mas não conseguiu ser eleito.
Ao g1, o advogado João Carlos de Faria Soares, que atua na defesa de Saldanha, confirmou a prisão. Segundo ele, Saldanha foi preso por descumprir as medidas cautelares, e não por causa do vídeo.
“Ele desobedeceu. Ele não poderia sair da cidade e saiu. Ele não pôde divulgar vídeo, ele divulgou, entre outras coisas. Se eu me registrar, são 57 notificações que o ministro Alexandre Moraes citou na prisão”, disse ele ao portal.
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