A Turquia, país que mais recebeu imigrantes e refugiados sírios desde o início da guerra civil na Síria em 2011 (cerca de 3 milhões), informou nesta segunda-feira (9) que vai reabrir a passagem de fronteira Yayladagi para que eles retornem.
A medida é anunciada após forças rebeldes terem tomado a capital da Síria, Damasco, no fim da semana, forçando a fuga para a Rússia do ditador Bashar al-Assad.
“Estamos abrindo o portão de fronteira Yayladagi para travessias para evitar qualquer congestionamento e facilitar o tráfego” disse o presidente Recep Tayyip Erdogan em Ancara, segundo informações da agência Reuters.
“Também gerenciaremos o processamento dos retornos voluntários de imigrantes de uma forma condizente com nossa hospedagem”, disse o presidente.
A passagem está fechada desde 2013. Durante a guerra civil, a Turquia apoiou as forças rebeldes que enfrentaram o regime de Assad e também realizaram incursões militares diretas na Síria. Ancara também controla regiões no norte da Síria, para evitar ações de milícias curdas – o separatismo curdo é o grande fantasma do governo de Erdogan.
Porém, na explosão dos insurgentes sírios, iniciada no dia 27 de novembro e que culminou com a queda de Assad, a Turquia negou ter prestado apoio aos rebeldes.
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