Militar, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi intimado a prestar esclarecimentos sobre fatos apurados pela PF. Ele fechou acordo de delação premiada. Mauro Cid depõe por 2 horas sobre plano para matar autoridades O tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento à Polícia Federal por cerca de duas horas nesta quinta-feira (5) . 🔎Cid já foi ouvido mais de 10 vezes ao longo das investigações sobre possíveis irregularidades cometidas na gestão de Bolsonaro. A intimação para novo depoimento é assinada pelo delegado Fábio Shor, responsável pelas investigações que envolvem o ex-presidente. Indiciamentos Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deixando o Supremo após depoimento em novembro. Fellipe Sampaio/STF/Reuters Mauro Cid, Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas, a maioria militar, foram indiciados pela Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado, em outra investigação Mauro Cid chegou a ser preso, mas foi solto após fechar um acordo de delação premiada, também conhecida como colaboração premiada. 🔎 A delação é um acordo feito entre uma pessoa investigada por crimes com o Ministério Público ou a PF. Por um lado, as autoridades podem obter informações úteis para a solução do caso; por outro lado, o investigado pode garantir benefícios no processo penal e nas instruções. O ex-ajudante de ordens foi peça central nas apurações que levaram a Polícia Federal a indiciar 37 pessoas por suposta tentativa de golpe. Esse inquérito já foi encaminhado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe o oferecimento de denúncias contra os indiciados. Além dessa investigação, outras estão em curso na Polícia Federal e, como colaborador, Mauro Cid tem que prestar esclarecimentos quando for intimado.
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