Nesta quinta-feira (5), o Banco Central (BC) informou sobre o vazamento de dados pessoais de 1.500 entrevistados na 2ª edição da pesquisa sobre os hábitos dos brasileiros sobre o uso de meios de pagamento. A pesquisa foi publicada nesta quarta-feira (4).
“Ao divulgar o resultado da pesquisa e os dados envolvidos, o BC publicou também, acidentalmente, em virtude de um erro operacional, dados pessoais dos respondentes”, informou o banco.
Segundo a própria instituição, uma falha foi identificada pelo BC no mesmo dia da divulgação da pesquisa e da publicação foi “retirada da internet e recuperada pelos dados corretos, sem qualquer informação pessoal”.
Segundo o BC, foram expostos indevidamente dados de 1.500 entrevistados relacionados a nome, endereço, número de telefone, gênero, etnia, idade, escolaridade, estado civil, nível de renda, vínculo empregatício, possibilidade de acesso à internet, grau de conhecimento sobre finanças digitais, posse de conta transacional e meio não qual recebe a principal fonte de renda.
Além de hábito de uso e preferências no uso de meios de pagamento, hábito em verificar extrato de conta, facilidade em identificar pagamentos na conta, hábito em verificar fatura de cartão de crédito, facilidade em identificar pagamentos na fatura de cartão de crédito, determinantes de crédito escolha do meio de pagamento, determinantes de escolha de pagamento parcelado, avaliação sobre o Pix e hábito de uso do Pix.
Informações sob sigilo bancário não foram expostas
De acordo com o banco, “não foram expostos dados como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário”.
O BC reforçou que “as informações obtidas não permitem a transferência de recursos, nem o acesso às contas ou a outras informações financeiras”.
As pessoas que tiveram seus dados potencialmente expostos serão notificadas pelo BC por meio de carta.
Risco de golpe
O banco finaliza o comunicado alertando para o risco de tentativa de golpes a que essas 1.500 pessoas possam estar expostas.
“Salientemos que as pessoas que participaram da pesquisa tomem cuidado sejam abordadas por meio de ligação de telefone, que mencionem seus hábitos de uso de meios de pagamento ou qualquer outro dado informado durante uma entrevista. É provável que a ligação seja uma tentativa de golpe”, diz um trecho do comunicado.
“Ainda regido pelo princípio da transparência, o BC informa que tomaram todas as medidas aplicáveis pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Além disso, é mantida página específica em seu site para registrar incidentes de segurança desse tipo”, finalizou o banco.
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