Conclusão do Inquérito do Golpe, pela PF, é um balde de água fria na tentativa de avanço o projeto de anistia aos golpistas. Com o balde de água fria no projeto de anistia após a conclusão do inquérito do golpe pela PF, deputados bolsonaristas tiraram da gaveta uma pauta que estava adormecida: a da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe o aborto legal em todos os casos, inclusive nos de estupro. Por 35 votos a 15, a proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Agora, o texto será analisado por uma comissão especial antes de prosseguir. Os parlamentares sabem que é preferível uma pauta de avanço no plenário, que depende do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautar. Porém, estão menos preocupados em aprovar a PEC e mais especificamente em causar e provocar confusão na sociedade, como se o debate fosse sobre a legalização do aborto. Não é disso que se trata. É sobre retirar direitos de mulheres conquistadas desde 1940 e que constam em lei. No Supremo Tribunal Federal (STF), membros consultados pelo blog avaliaram que a discussão não avançará e que faz parte do pacote de enfrentamento à Corte. Se avançar, a dificuldade fica de pé, pois será judicializada. CCJ da Câmara aprova PEC que proíbe o aborto legal
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