O grupo utiliza códigos criminosos para se referir a alvos. Alexandre de Moraes era chamado de “Professora”. Uma investigação que desmantelou a organização criminosa envolvida no planejamento de um golpe de Estado e na execução de autoridades também revelou que os alvos da execução possuíam códigos para serem identificados. O plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, prevê a execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Lula e Alckmin eram chamados pelos nomes “Jeca” e “Joca”. Um “Juca” também foi identificado pela investigação entre os codinomes utilizados pelos criminosos, mas a Polícia Federal afirmou que “não obteve elementos para precisar de quem seria o alvo da ação violenta planejada pelo grupo criminoso”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, também foi alvo do plano, sendo chamado de “Professora” pelos golpistas. Crianças pretas presas pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes Arquivo pessoal e Eduardo Menezes/SG/PR Leia mais: PF prende policial e quatro 'crianças pretas' em ação sobre tentativa de golpe e plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022 Militares queriam envenenar Lula, Alckmin e Moraes e monitoraram passos de autoridades, diz PF Quem são os alvos de operação da PF que planejou golpe e atentado contra Lula, Alckmin e Moraes Os investigados utilizaram nomes de países O documento ainda revela que os investigados também utilizaram codinomes para não serem identificados. Segundo a investigação, eles utilizaram nomes de países como Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina, Japão e Gana em um grupo criado no aplicativo Signal, onde debateram detalhes do plano de golpe de estado e execução de autoridades. “As mensagens trocadas entre os membros do grupo ‘copa 2022’ demonstram que os investigados estavam em campo, divididos em locais específicos para, possivelmente, executar ações com o objetivo de prender o Ministro Alexandre de Moraes”, afirma a PF. As investigações indicaram também que Rafael Martins usou o codinome “Diogo Bast”, além do codinome “Japão” nas trocas de mensagens. PF prende grupo suspeito de plano de golpe de Estado
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