A cúpula do G20 reuniu os líderes das maiores economias do mundo no Rio de Janeiro. O presidente Lula (PT) conseguiu a adesão de todos os países do grupo para uma de suas propostas prioritárias, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Apesar da resistência inicial, a Argentina, de Javier Milei, também apoiou a iniciativa, mas com ressalvas.
Adversários políticos, os dois mandatários protagonizaram uma troca de cumprimentos frios no início do evento nesta segunda-feira (18). A cúpula termina nesta terça (19), mas ainda não há consenso para a declaração final. Nos últimos dias, as ações e declarações dos chefes de Estado se destacaram com a proximidade da reunião.
Na véspera do encontro, o presidente americano, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar a Rússia. Além disso, o democrata visitou Manaus (AM) neste domingo (17) e oficializou o aporte de mais US$ 50 milhões (R$ 289,5 milhões) para o Fundo Amazônia.
Antes de chegar ao Brasil, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que seu governo não concordará com o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul “tal como está”. Já Lula defende que o acordo seja fechado ainda neste ano.
O ditador da China, Xi Jinping, foi recebido no hotel onde ficará no Rio de Janeiro, neste domingo (17), por uma espécie de “torcida” formada por ofertas de chineses com bandeiras. Em um artigo publicado na Folha de S.Paulo No sábado (16), Xi Jinping defendeu que é hora de Brasil e China devem “assumir a responsabilidade” de defender os interesses dos países no desenvolvimento do Sul Global.
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